dezembro 07, 2009

As doze edições da Turma da Mônica Jovem - parte02

Turma da Mônica Jovem nº4

Para resumir, é a edição ATENDENDO À PEDIDOS! E dá para ver isso logo na capa. Então vamos lá!

Prosseguindo a trama em TCHALU, nossos heróis com hormônios a flor da pele chegam ao Templo do Céu Infinito onde será realizado o torneio, depois de um curto e exaustivo treinamento. Nota-se que os habitantes são em sua maioria animais como o Mestre Caolho, Jota e Tarugo versões mangalizadas dos personagens da “Turma da Mata”. Enquanto isso, Yuka manda mais uma vez o que-ainda-insiste-em-se-chamar-Poeira-Negra para controlar seu Quarteto Fulminante e derrotar a Mônica e seus amigos. O torneio começa e logicamente, os finalistas são “Os Limoeiros fighters” e o Quarteto de Yuka. As lutas são bem rápidas (até demais) e no final sobra apenas (a Mônica? Nããoo...) o Cascão que com seus golpes e odores derrotou os adversários conseguindo o Anel de Saturno. Essa parte foi muito rápida, não deu para empolgar muito, embora tenha gostado da homenagem a Dragon Ball. A partir daí preparem-se para surpresas, pessoal.

E finalmente Mônica e seus amigos espinhentos chegam a última dimensão: EDOM (que seria anagrama de “medo”, só pra esclarecer, viu?) o lugar é um cemitério, é claro que a essa altura você que leu ou lê Turma da Mônica já deve sacar quem vai aparecer nesta dimensão. A missão desta vez é pegar o cilidro de Netuno que esta num castelo, mas são interrompidos quando a própria Yuka, cansada das últimas derrotas decide agir pessoalmente prestes a lançar lobisomens para cima dos meninos.



Quando a Rainha se prepara para voltar ao mundo real... Ela vira pedra!

E o responsável por isso é o próprio Poeira Negra que estava se fazendo de salame o tempo todo para pegar o poder de Yuka, ganhando um visual de vilão de Mangá com cabelão e tudo!



Vendo isso tudo estão a Marina, Cascuda e Denise que pensam o que fazer até a chegada de Céuboy, que estava esse tempo todo enfrentando o dragão de poeira do vilão. Denise avacalha com o nome do anjo que passa a se chamar ANGELO (aham!). Depois da palhaçadinha habitual, são descobertos pelo vilão que conjura monstros para atacá-los. Enquanto o pau come em Edom, com a ajuda do Penadinho (versão Mangá) e sua turma, Mônica e Cebola enfrentam lobisomens (usando bandejas de prata vejam só!) enquanto Cascão e Magali vão pegar o Cilindro de Netuno.


Poeira Negra se vê em vantagem, mais ai aparece algo que ele não esperava:

ENFRENTAR A TURMA TODA! Daí vemos as versões mais velhas do Jeremias, Titi, Do Contra, Quinzinho, Dorinha, Dudu, Bidu (vivo?!), Luca, Carminha Fru-Fru, Xaveco, etc. Todos trazidos pelo Nimbus agora um jovem mago. E agora sim a porradaria come geral! Até a Marina das uns tapas nos monstros, é uma maravilha!

Conseguindo o cilindro, a Turma principal volta para o seu mundo natal e acabar de vez com a ameaça do que-ainda-insiste-em-se-chamar-Poeira-Negra, para isso precisam juntar os quatro elementos na seqüência certa senão podem instaurar o caos eterno (Ainda mais essa, poxa!), feito isso eles tiram o poder do Poeira Negra. Então finalmente, chega a polícia e prende o meliante que desistiu do novo nome e prefere se chamar de Capitão Feio, mesmo.

Tudo resolvido chegou a hora de libertar os pais que segundo outra regra terão que se esquecer de toda aquela história de samurais e voltarem ao normal com o preço que a Mônica e os demais carreguem o legado consigo (gancho detect!) daí por diante.

No final temos o Seu Juca aparecendo de guarda do museu, um abrutalhado Piteco ressuscitado e o tão comentado beijo (ou selinho) entre Mônica e Cebolinha.



Quando eu disse que essa era a edição ATENDENDO À PEDIDOS não era brincadeira. Eu freqüento a comunidade da Turma da Mônica no Orkut e li inúmeras opiniões de leitores quanto ao desenrolar da história. A Começar, muitos reclamavam da posição do Capitão Feio na história, além do nome Poeira Negra, é claro. Não sei se a reviravolta foi premeditada, no entanto gostei da surpresa.

A intervenção do leitor fica bem mais clara quanto ao nome do Céuboy, que muitos acharam ridículo e mudou simplesmente para Ângelo (ahaaaaammm!!!). Também apareceram versões adolescentes de quase todos os personagens da turma para matar a curiosidade de todos e desfizeram toda aquela história dos pais samurais.

Ficou forçado? Sim, mas fizeram em consideração ao leitor que reclamou, então temos que engolir calados. Se não gostaram da solução, daí já é outro problema.

Ao meu ver ficou parecido com a edição anterior, muito saltado e corrido. Personagens aparecendo gratuitamente demais. As piadinhas, na maioria não foram das melhores na minha opinião.

Quanto ao beijo? Ora tinha que acontecer! Mas não esperem aqueles beijos língua, não é? Afinal é gibi da Mônica (embora crescida).

A reviravolta do Feio foi o que mais gostei, volto a dizer, embora eu ache que os roteiristas esqueceram-se de uma coisinha: Yuka! Virou pedra pra valer mesmo ou veremos a vilã em alguma outra ocasião (gancho stand by!)?

Esta edição tem o mesmo problema da anterior, muita coisa acontecendo além do que a quantia de páginas possa permitir. Eu tiraria algumas cenas e personagens que não precisariam estar ali, pelo menos neste arco. Senti especialmente que os espíritos guerreiros ficaram muito em segundo plano. Os desenhos, estavam simples mas bons.




Turma da Mônica Jovem nº5



Esta edição é um outro ATENDENDO À PEDIDOS, mostrando o cotidiano da turma sem aventuras mirabolantes ou coisa parecida. São três histórias simples como muitos acham que deveriam ser no começo.

A primeira história é ONZE COISAS QUE AS MENINAS AMAM e não serei eu que vou comentar este capítulo!



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Dina Tess

doutorada em assuntos de menina

mestrado em cultura pop/futil

(do blog Debiloid's)

Ooooooi, genteeee!!! Me chamaram aqui neste blog para comentar essa história fofa! Pra começar, queridos, vemos a Mônica (lindérrima por sinal...) correndo no maior chororô (bem teen mesmo essa santa!). O motivo do escândalo é por causa daquele amiguinho de cabelo espetado que às vezes fala errado agora chamado Cebola só por que foi estudar inglês com uma mocreia de outra turma! AAAF! Daí a guria deu tilt! E ficou deprê se abrindo com a amiga Magali! Bateu ciúme geral!

Daí eis que aparece a mãe da chifruda que com a voz da experiência consola sua rebenta e fala das onze coisas que as meninas a-do-ram!! Reuniu as outra duas amigas pra dar um rolê e qual o primeiro point que elas vão? No shopping é claro minha amiga!!! Se maqueiam compram roupa, foram ao cabeleireiro, olharam vitrine, comeram doce (que se dane a dieta santaaa!!!), compraram celular, se perfumaram, foi um bafafá amores!!!

E no final, já na Nice, nossa amiga tem uma surprise! Chega o bofe de cabelo espetado arrependido pela rasteira trazendo flores! Ai que meigo! Só não rolou o beijoooo!!! Que coisaaaaa!!! Ficou tudo na base da amizade! Mas sou paciente... (ô Seu Maurício!!! Acorda ai!! Desencana esses dois logo ai!!)

Historinha fooofaaa!! Tudo de bom! Adorei!! Acho que vou agora chama as amigas e arrasar por ai! Fui!

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Aham! Bem... A despeito do que foi dito acima, a história é bem de menina mesmo. Não, não é ruim! Embora alguns a acusem de ser fútil, tem boas tiradas cômicas e é voltado ao público alvo. Mostra também a relação entre a mãe da Mônica com relação a filha, agora adolescente. Desenhos continuam bons.

OS MENINOS SÃO TODOS IGUAIS

Como minha comentarista especializada esta ausente, cabe a mim tentar comentar esta história também.

Mônica faz um escândalo na sala de aula quando revela estar “pagando um pau” para o Cebola que é atacado pela mesma por achar que estava zoando com ela. Depois da situação pra lá de vexaminosa, Mônica acaba descobrindo que Cebola esta combinando com o Cascão sair com Titi que havia brigado com a Aninha. Crendo que eles vão para uma balada, Mônica, Magali e Denise preparam uma emboscada na mata perto de uma fábrica abandonada para os meninos em defesa de Aninha. Supondo que o local seria usado para uma festa. Porém fenômenos estranhos acontecem assustando as meninas, logo após aparece o Cebola que tira Mônica dali.

No final, as meninas descobrem que os meninos na verdade estavam treinando beisebol (?) num campo ao lado deixando elas refletindo sobre as mancadas que fizeram.

Na minha opinião é a melhor história desta edição. Os escândalos da Mônica, Magali e Denise foram muito hilários, sem falar das ceninhas humilhantes com o pobre Cebola que foi até parar no hospital.

Só achei estranho o fato dos meninos estarem treinando beisebol e não futebol que é um esporte muito comum em nosso país. Talvez estejam visando o mercado internacional, já que TM é vendido em vários países (mas se fosse por isso, porque não o basquete?) em todo caso não atrapalhou em nada o andar da história apesar de ainda ter as famosas auto-afirmações da adolescência.

PAI! ME EMPRESTA O CARRO?

História curta e simples, como o título diz, Cebola pede o carro emprestado ao pai, mas para lavá-lo apenas, Cascão e Titi fazem pouco caso do amigo até mudarem de idéia quanto a recompensa que vem atrelado ao trabalho. A história como disse simples demais para falar muito e até pode se dizer regular.

Essa edição me deixou com a sensação de estar vendo o Disney Channel ou qualquer coisa parecida o que deu um certo desconforto em lê-lo, principalmente na primeira história que é voltado para o público feminino. Já a segunda foi tão engraçada que nem me incomodei tanto, só achei esquisito colocar beisebol na equação, pois não é um esporte muito popular por aqui como já disse. O trio Mônica, Magali e Denise foi o ponto alto da história.

A última história é simples, mas é um bom encerramento.

Vale notar que em toda a edição tem aquele romance “chove não molha” entre Mônica e Cebola que estão numa linha muito tênue para assumirem de vez o namoro ou não. Os roteiristas parecem lidar com uma bomba prestes a explodir. Quando ocorrer abaixem-se!!

Parte três

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