dezembro 14, 2009

As doze edições da Turma da Mônica Jovem - parte03

Atenção! Ha spoilers bem brabos!!


Turma da Mônica Jovem nº6

Começa um novo arco BRILHO de UM PULSAR, baseado no desenho animado “A Princesa e o Robô” de 1983. Para começar, esta história dividida em três edições tem a participação de Marcelo Cassaro (Holy Avengers) no roteiro e na concepção de arte dos personagens.

Tudo começa quando Mônica, Cebola, Cascão e Magali vão literalmente para o espaço, numa excursão escolar promovida (ou arranjada) por Franja. A jornada os leva a uma gigantesca estação espacial Hoshi chefiada pelo Comandante Astro (astronauta). Notamos que o ambiente esta mais futurista e que viajar pelo cosmo se tornou possível graças a tecnologia que o comandante trouxe a Terra. Trabalhando ao lado do Astronauta estão Xabéu (irmã do Xaveco) e Zé Luis.


O Comandante recebe a turma, impressionada com a tecnologia do enorme cruzador. Depois das explicações Mônica e seus amigos vão para seus aposentos, já Franja não perde a oportunidade de bajular o ídolo, que o leva até sua nave original onde teve bons e MAUS momentos.

Mais tarde, vemos nossos heróis adolescentes em Marte, agora com o ambiente respirável, graças há um grande processo de terra-formação. Conduzidos por Xabéu, os garotos são levados ao verdadeiro motivo de sua excursão: Um Templo antigo e misterioso, obviamente construído por uma raça alienígena.

Ao adentrarem no lugar, se deparam com uma imagem feminina esculpida na parede, Cebola repara que a figura possui “dentões” assim como a da Mônica que não gosta nada da comparação.

De repente, abre-se um compartimento no templo, libertando centenas de esferas mecânicas e começam atacar o grupo. Xabéu toma a dianteira e recebe o primeiro ataque, mesmo ferida pede para os outros saírem dali, fingindo estar bem. Os garotos recuam, mas Cebola repreende a Mônica acusando-a de covardia por ter acatado as ordens rapidamente (interessante essa cena.), no entanto são cercados na saída do templo. Eis que surge o Astronauta para salva-los com um traje de combate, impressionando a todos, principalmente o Franja.

Enquanto o herói espacial detona as “bolinhas mecânicas”, Mônica vai ajudar Xabéu. A garota resiste ao ataque das maquinas até surgir um estranho robô humanóide que pega uma espada e acaba de vez com “as bolinhas”. Em seguida ele chega até a dentuça (humm... espero não ver algum coelho de pelúcia em direção a minha cabeça!) e se ajoelha chamando-a de princesa.

Enquanto isso em outro planeta, o fato despertou a atenção de outro elemento na trama: A PRINCESA USAGI MIMI.

Ouvi dizer que este arco iria ser o primeiro da TMJ, mas houve um atraso ou coisa parecida. Bem, dá para notar que a trama esta mais comedida que o arco anterior.

A frase inicial do Astronauta quando se encontra com a turma: “Acho que conheço vocês! Talvez de alguma dimensão alternativa?” é um sinal de que o arco de Yuka deve ser desconsiderado.

O ambiente é um misto de presente com o futuro (tanto que na Terra aparece um Horácio “Godzilla”!) graças a tecnologia que o Astronauta trouxe a Terra. Vale notar que o herói, esta mais sério e amargurado, reflexo de duras aventuras pelo espaço (AHAAAMMM!).

A história começou bem, em minha opinião, claro que tem sempre aquela longa introdução redundante, mas é compensada pela engrenada no final da história.

Como disse no começo, Marcelo Cassaro teve forte influência na história, tanto nas referências visuais quanto nos diálogos. O desing do Robô e a atitude de alguns personagens como a Mônica confirmam isso. Os desenhos estão regulares, algumas imagens maiores como as do templo ficaram estranhas, mas nada indigesto.

Vamos ver o desenrolar...




Turma da Mônica Jovem nº 7

Logo de inicio somos levados a outro planeta (sem nome aliás) e vemos a tal princesa Usagi Mimi, na mesma situação da Mônica, enfrentando “bolinhas mecânicas que dão choque”, mas como exibição transmitida para toda a galáxia Para orgulho do pai o imperador (Ah! Esqueci de falar! Todos se parecem com COELHOS só que de quatro orelhas!) que parece ser um tipo amigável e ponderado. Usagi é cheia de si e se prepara para um tal duelo galáctico, então é avisada sobre o ocorrido em Marte. Como resultado ela parte para lá.

Enquanto isso, Mônica parece se entender com o robô humanóide (com orelhas de coelho!) quando chega o Astronauta na ignorância metendo a mão no bicho de metal que apanha sem dó, até a Mônica pedir para ele reagir e com facilidade derrota o herói sideral.

Mais tarde, o comandante se recuperando no centro médico diz o porquê reagiu daquele jeito. Ele sabia que o templo em Marte pertence ao Império Karoton (epá! Olha o nome ai!) um império tecnológico e expansionista de onde originou a primeira nave do Astronauta e todos os aparatos que foram criados a partir dele. Conta também que o robô que ele atacou, faz parte da tropa de elite chamados “Pulsar” os mais poderosos da galáxia.

Não querendo nem saber de nada, Mônica faz amizade com o robô e o leva para dar um role pela estação junto com a Magali, que nota que a amiga esta com ciúme do Cebola que fica babando ovo para sua ex-babá (Cara! Isto parece um típico fetiche adolescente... Deixa assim!). O robô mostra-se ingênuo e infantil em suas atitudes, pensando claramente que Mônica é a sua princesa. Vendo que ia dar me#$a, Magali força Mônica a dizer ao robô que ela não é a princesa que ele imaginava fazendo-o prometer que achará a princesa verdadeira ao qual Mônica esta com certa antipatia.

Astronauta, ainda desconfiado, vai checar os reparos de seu traje de combate e leva um esporro do Franja, que questiona que seu herói outrora pacífico tenha se entregado as armas (também tem um dialogo sobre vídeo games violentos também) em vez de usar a astúcia.

E eis que finalmente surge a princesa Usagi, que chama a Mônica pro pau, já que ela resistiu ao ataque das “bolinhas”. Acompanhada de uma absurda frota de naves.


Mônica por sua vez decide aceitar o duelo para evitar maiores problemas e pede para o robô orelhudo cuidar dos outros.

O confronto entre as duas será transmitido por toda a galáxia, mas um espectador parece muito mais interessado neste embate um tal de LORDE KAMEN.

Neste episódio dá maior expectativa sobre o que vai acontecer na próxima edição, não diria que seja uma edição muito boa, mas apenas parte de uma história maior.

Astronauta se vê numa evolução bem acertada, nesta sua versão TMJ e seu dialogo com o Franja serviu como um ajuste de personalidade do herói em contraste com sua antiga versão, mais amigável. Só espero que não estraguem o personagem depois da história.

A Mônica esta diferente, neste arco. Mais determinada e sem muita melação com o Cebola, embora haja sentimentos mais profundos entre os dois. O Cebola aliás, voltou sua atenção para Xabéu, até a visita no quarto onde, aparentemente sem querer a vê com trajes íntimos... Reparem! Ela foi babá dele, BABÁ!!! Nada pode ser mais sacana que isso! Ehehehehehehe...

A frase da edição, pertence a Mônica, após novamente ser atacada pelas bolinhas mecânicas:

-... ESTA ROUPA ERA NOVA!! QUAL O PROBLEMA DE VOCÊS? QUEREM ME DEIXAR PELADA? ISTO AQUI NÃO É MANGÁ HENTAI!!


Nada mais a ser dito.

Parte Quatro

2 comentários:

Anderson ANDF disse...

LORDE KAMEN seria o LORDE COELHÃO?

Gabriela (Bee (: ) disse...

Eu gostei muito, muito mesmo desse arco do Cassaro... Acho que foi o meu favorito da Turma Jovem até agora.

(Talvez por causa do contraste, com o nível do outro sendo tão baixo... iariairia)

Enfim, o traço estava mesmo esquisito, principalmente das naves e do interior da Hoshi. Mas eu gostei muito da história.